quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Como Livro de Marcos e Lucas foi escrito.

OS quatro evangelhos
Uma tradição que remonta ao século II, supõe que o quarto Evangelho foi escrito em Éfeso e não em Alexandria, ou qualquer outra cidade como muitos afirmam. O que é de considerar é a relação existente em cada um dos Evangelhos com determinado núcleo de cristãos: Marcos com Roma, Mateus com Antioquia, Lucas possivelmente com qualquer cidade da Grécia e João com Éfeso. Sabe-se, que outros evangelhos circularam, embora temporariamente, na primitiva cristandade, mas estes quatro, já pelo valor intrínseco, já pela autoridade apostólica (direta ou indireta), transcenderam os limites do espaço e do tempo e em breve foram aceitos pela Igreja Universal. É que cada um deles adaptava-se primorosamente à missão da Igreja no mundo. E assim poderíamos aplicar aos quatro Evangelhos o que João afirma no seu: "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome" (#Jo 20.31).

F. F. BRUCE

I.  ÉPOCA PROVÁVEL EM QUE FOI ESCRITO:
A.  Marcos foi o primeiro evangelho a ser escrito. O testemunho unânime da igreja antiga indica João Marcos (At 12.12,25; Cl 4.10; 1Pe 5.13). Segundo estas antigas tradições, Marcos escreveu sua obra baseado no ensino de Pedro.
B.  A data deve estar perto da morte de Pedro e antes da destruição de Jerusalém: entre 64-70. Embora alguns afirmem que o livro surgiu na época da perseguição dos cristãos por Nero, estudos baseados na paleografia indicam uma data ao redor do ano 50 d.C. Assim, Mateus e Lucas teriam fácil acesso a esta obra antes de escrever a suas.

II.  CORRELAÇÃO COM FATOS HISTÓRICOS:
A.  Marcos foi escrito para a igreja em Roma (Mc 15.21 e Rm 16.13).
B.  Embora o próprio Marcos não seja testemunha ocular dos eventos, as narrativas mostram que sua fonte (Pedro?) tinha sido uma testemunha que guardava na memória os detalhes da situação original das narrativas.
C.  Há um grande debate sobre um fragmento de manuscrito (7Q5) encontrado nas cavernas de Qumrã. Ele parece ser parte do evangelho de Marcos (6.52,53). Se assim ficar provado, o evangelho será anterior ao ano 50 d.C. (mas ainda há debate).

III.  CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO LIVRO:
A.  O chamado "segredo messiânico" percorre toda a obra. Este “segredo messiânico” consiste no fato de Jesus não permitir que o segredo de sua identidade de Messias fosse revelado fora de época ou de modo inapropriado. Jesus proíbe os demônios de revelarem quem ele era. Quando os discípulos chegam a confessá-lo, ele pede que mantenham isto em segredo. Finalmente, perante o sumo sacerdote ele confessa, de modo oficial e publico, que é o Cristo.
B.  O evangelho fala do sofrimento de modo a explicar não somente o sentido da morte de Jesus, mas também para fornecer alento a igreja de Roma que passaria ou estaria passando pela perseguição de Nero. Neste evangelho, os fiéis a Deus passam por perseguição mas irão vencer no final.

IV.  OBJETIVOS DO LIVRO:
A.  O TEMA DO LIVRO É ENUNCIADO NO PRIMEIRO VERSÍCULO DA OBRA:
1.  Mc 1.1 - Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. 
2.  É a primeira obra a se auto designar "evangelho" e também a criadora de um novo gênero literário inexistente no mundo antigo. 
3.  A confissão de Jesus como o Cristo é o ponto chave do livro (8.29) e também o clímax das palavras de Jesus (14.61-62). A confissão de que Jesus é o Filho de Deus recebe todo o peso de ter sido feita por um oficial romano ao pé da cruz (15.39). Tal testemunho seria fortíssimo em Roma.
B.  Este evangelho se propõe a demonstrar quem era Jesus, para a memória dos cristãos. Para que eles não pensassem apenas no Cristo celeste, mas lembrassem da obra salvadora deste Cristo enquanto homem, conhecido como Jesus de Nazaré.

I.  ÉPOCA PROVÁVEL EM QUE FOI ESCRITO:
A.  O evangelho de Lucas foi escrito com base em outras obras já existentes, PROVÁVEL mente Marcos (Lc 1.1-4). Lucas, médico, colega missionário de Paulo é o autor (Cl 4.14).
B.  Lucas é o primeiro volume de uma obra de dois. O segundo volume é Atos (Atos 1.1-2). Teófilo é o destinatário e certamente o patrocinador das duas obras. 
C.  A autoria de Lucas fica evidente por meio de um estudo comparativo de Atos com as cartas de Paulo. 

II.  CORRELAÇÃO COM FATOS HISTÓRICOS:
A.  A obra Lucas-Atos termina com a prisão e Paulo em Roma. Se esta for a data de redação destas obras (ao redor do ano 62 d.C.) isto confirmaria a data de Marcos para a década de 50 d.C.!
B.  Podemos supor data entre 62-70, pois o livro não menciona a destruição de Jerusalém.
C.  Podemos imaginar que a estada de Lucas em Roma com Paulo ajudou-o a recolher mais dados sobre Jesus, pois lá ele teria tomado contato com o Evangelho de Marcos.
D.  Lucas é o historiador do Novo Testamento. Menciona corretamente muitos dados históricos.

III.  CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO LIVRO:
A.  O autor tem um dos melhores níveis de cultura literária do Novo Testamento. Seu grego é bonito.
B.  Apesar disto, sua fidelidade aos originais e as tradições faz com que sua obra tenha muitas expressões que são traduções diretas do aramaico ou transcrições fiéis de suas fontes. Lucas trabalha com a fidelidade de um historiador honesto e cuidadoso.
C.  Procura mostrar Jesus como salvador de todos os homens, enfatizando os pobres, os gentios, as mulheres, etc.
D.  Lucas é o único gentio a escrever no Novo Testamento (e na Bíblia toda!).

IV.  OBJETIVOS DO LIVRO:
A.  O alvo do livro vem expresso no prólogo (1.1-4): dar certeza das verdades já ensinadas.
B.  O livro tem ênfase especial sobre: salvação para todos; interesse de Deus pelas pessoas como indivíduos; a obra do Espírito Santo; oração; etc.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

John Piper – Para sua Alegria

Como Deus pode me amar?
No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça. (Efésios 1.7)
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3.16)
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5.7-8)

A medida do amor de Deus por nós é demonstrada em dois aspectos: Um, pela intensidade do sacrifício feito para nos salvar da penalidade do nosso pecado.
O outro, pelo grau de nossa indignidade no momento da nossa salvação.
Podemos perceber a medida de seu sacrifício nas palavras: “Deus... deu o seu Filho unigênito” (João 3.16). Também o percebemos na palavra “Cristo”. Este é um nome baseado no título grego Christos, ou “O Ungido”, ou “Messias”. Trata-se de um termo de grande dignidade. O Messias seria o rei de Israel. Ele subjugaria os romanos e traria paz e segurança para Israel. Em suma, a pessoa que Deus enviou para salvar pecadores era seu próprio Filho divino, seu único Filho e o Rei Ungido de Israel — de fato, o rei do mundo (Isaías 9.6-7).
Quando somamos esta consideração à horrenda morte por crucificação que Cristo suportou, torna-se claro que o sacrifício feito pelo Pai e pelo Filho foi indes-critivelmente grandioso — e até infinito, se considerarmos a distância entre o divino e o humano. Mas Deus escolheu fazer este sacrifício para nos salvar.
A medida de seu amor por nós aumenta ainda mais quando observamos nossa indignidade. “Poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.7-8). Nós merecíamos a punição divina, não o sacrifício divino.
Eu já ouvi alguém dizer: “Deus não morreu pelos animais. Então, ao mor-rer Ele estava respondendo ao valor que temos como humanos”. Isto torna a graça ainda maior. Somos piores que animais. Os animais não pecaram. Eles não se rebelaram, não desprezaram a Deus como alguém sem importância em sua vida. Jesus não teve de morrer pelos animais. Eles não são tão maus. Nós somos.
Nosso débito é tão grande que somente um sacrifício divino poderia pagá-lo.
Existe apenas uma explicação para o sacrifício de Deus em nosso favor, E ela não se encontra em nós. “A riqueza da sua graça” (Efésios 1.7). O sacrifício é totalmente gratuito; não é uma resposta ao nosso valor. É a abundância do infinito valor de Deus. De fato, é nisto que consiste o amor divino: uma paixão por cativar, a um custo elevado, pecadores indignos com aquilo que os tornará incomparavelmente felizes, isto é, sua infinita beleza

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Esboço de Sermão por Jaenick


O plano de Deus a bíblia

Introdução
Provável mente muitas pessoas já ouviram falar sobre a Bíblia, ou podem ter ouvido alguma das muitas histórias contida nela.
Também tem pessoas que não querem sabem de conhecer esta palavra, pois falam que foi escrita por homens negando a inspiração Divina

Ilustração
Certa vez, ouvi uma historia sobre um grupo de soldados para o qual havia sido designado um novo capelão (Padre). Esses rapazes não eram crentes, e eles se perguntavam qual seria o tipo de religião que aquele homem realmente seguia. Eles se aproximaram do novo capelão e disseram:
- Diga-nos, você crê que haja realmente um inferno?
                - Se há realmente um inferno? - perguntou o capelão.
                - Sim, alguma coisa assim – um deles respondeu
                O capelão, que era um tanto liberal em sua teologia disse:
-          Não. Fiquem sossegados, rapazes. Eu não creio que haja literalmente, um inferno.

Aquele capelão pensou que essas palavras deixariam felizes aqueles rapazes.
Mas a resposta deles o surpreendeu. Eles lhe disseram:
                - Bem. Então, você está perdendo o seu tempo e está nos fazendo perder o nosso, porque, se não há inferno, não precisamos de Você. Mas, se há inferno, você esta nos desencaminhando. De qualquer forma nos estamos melhor sem você

Transição: Como vimos com os soldados devemos conhecer toda a palavra de Deus e sua autoridade que está contida na Bíblia

I.         A autoridade da Bíblia

A- A palavra de Deus esta protegida. (Mt –5.17-18)
B- Serve para confirmar a Verdade pregada para o povo. (At – 17.11)
C- É Padrão dado por Deus através de Jesus. ( II Tm - 1.13)

II.                A Bíblia é a palavra de Deus

A - Está palavra é eterna (Is40.8)
B - Deus falou com os pais e os profetas, hoje nos fala através do filho.(Hb. - 1.1-2)
C - A palavra de Deus não é de vontade humana.( II Pe 1.21)

III.      A Bíblia revela a vontade de Deus
           
A – Este é o verdadeiro Leite espiritual.( I Pe.2.2)
            B – A palavra nos revela e ensina a vontade de Deus.(Rm 15.4)
            C – A Bíblia é a Vontade de Deus.(143.10)

Conclusão

A - Hoje nos podemos conhecer um pouco mais da Bíblia, essa, essa mesma a qual revela a vontade de Deus
            B – Se hoje estiver alguém que queira saber mais da palavra de Deus, ou deseja obedecer esta vontade, procure-me, após o culto ou fale com um de nossos irmãos.

domingo, 27 de novembro de 2011

ESTUDO BÍBLICO - Joncilei Silva


FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O ESTUDO BÍBLICO

Introdução
“Examinais as Escrituras,porque julgais ter nelas a vida eterna,e são elas mesmas que testificam de Mim (João 5:39)

Todo bom profissional para fazer bem seu trabalho dispõe de boas ferramentas para executar seu serviço. Entender a Bíblia é uma tarefa. Você não herda conhecimento Bíblico,nem é dado,nem Deus dá um toque mágico. Isto leva estudo. Este estudo requer algumas ferramentas necessárias.

1.    UMA BÍBLIA
r  A primeira necessidade é uma Bíblia. Não simplesmente qualquer Bíblia.Isto é importante.
r  Algumas Bíblias são bonitas,caras,mas talvez não apropriadas para o estudo.Talvez as letras sejam pequenas demais,talvez pesada demais ou uma péssima encadernação.
r  Sugestão: Uma Bíblia grande que dê o espaço para anotações na margem na lateral. Com páginas que possibilitam marcação e sublinhar sem manchar.
r  Várias versões
à Prefira Bíblias que foram traduzidas por um grupo de eruditos renomados e reconhecidos pela comunidade acadêmica.
à Cuidado com as Bíblias traduzidas por um grupo religioso particular (Novo Mundo-Testemunhas de Jeová) ou ainda Bíblias de Estudo de certas tendências (Bíblia de estudo Pentecostal,de profecias)
à Também cuidado com paráfrases e Bíblias traduzidas por uma única pessoa.
2.    UMA CONCORDÂNCIA BÍBLICA
r  É um arranjo em ordem alfabética de todas as palavras da Bíblia nos versículos em que a palavra ocorre.
r  Ajuda a poupar tempo na busca de versículos Bíblicos e até encontra versículos que abordam certo tema.
3.    DICIONÁRIO BÍBLICO
r  Ajuda a entender o significado de algumas coisas na Bíblia,eventos,lugares,povos,leis,localidades geográficas e detalhes históricos.
4.    MAPAS E ATLAS
r  São muito essenciais para o bom estudo. A Bíblia é um registro de um fato histórico. Assim o entendimento é aperfeiçoado com a localização e descrição dos eventos da Bíblia.
5.    LIVROS E COMENTÁRIOS
r  Escolha com critério certos livros e comentários Bíblicos. Isto se consegue com a ajuda de alguém mais experiente no estudo Bíblico.
r  Os comentários não são inspirados por Deus,apenas a Bíblia é. Livros e comentários são apenas auxílios humanos de pessoas que tem mais preparo e experiência no estudo da Palavra.
r  Dê preferência aos comentário exegéticos ao invés de dos devocionais.
6.    TEMPO PARA ESTUDAR A BÍBLIA
r  Você nunca terá tempo para estudar a Bíblia—você terá que fazer um tempo. Vivemos numa época agitada e ocupada.
r  Para a maioria das pessoas há outros interesses e deveres que lotam suas agendas.
r  Escolha um tempo que você esteja física e  mentalmente alerta.Agende este horário e cumpra-o a risca.
7.    UM LUGAR PARA ESTUDAR A BÍBLIA
r  Um lugar quieto,calmo,livre de distrações e interrupções.Bem iluminado e apropriado para estudo.

8.    UM PLANO DE ESTUDO
r  É importante ter um sistema ou plano de estudo.
r  Nunca deixe o estudo sem alvo ou  direção.
r  Há muitos planos para seguir.Alguns exemplos:
a.    Estudo de livros da Bíblia
b.    Personagens Bíblicos (AT e NT)
c.    Doutrinas Bíblicas
d.    Profecias, promessas ou parábolas
o   Escolha o plano e siga-o. De tempos em tempos mude o plano.

9.    BONS HÁBITOS DE ESTUDO
r  Não basta apenas estudar,é preciso saber estudar corretamente. Isto envolve alguns bons hábitos de estudo:
1.    Leia corretamente- Nosso propósito é entender a Bíblia e não apenas ler por ler. Deve ser uma leitura cuidadosa,completa e detalhista.
2.    Marque sua Bíblia- desenhe gráficos,símbolos e desenhos. Ajuda a identificar temas,palavras chaves e outras informações importantes.
3.    Auto-recitação- Ler em voz alta. Recitar aquilo que está absorvendo ajuda a firmar o entendimento na mente.Envolve 3 partes:
1-Aprender a ler
2-Refletir
Repetir
4.    Fazer anotações e esboços- Ajuda o estudante a entender e reter o entendimento.Quando escrevemos o que estamos aprendemos,podemos facilmente distinguir,relacionar e orientar a pesquisa do material.
A BIBLIOTECA DO ESTUDANTE DA BÍBLIA

  I.      LIVROS: UMA SOLUÇÃO PARA UMA NECESSIDADE
A.   O Estudante da Bíblia é um eterno estudante, precisa se reciclar,se atualizar.
B.    Muitas vezes não há dinheiro e tempo para continuar sua educação (especialização,outros cursos)
C.    A aquisição e leitura de bons livros podem preencher esta lacuna.

II.      QUANTIDADE X QUALIDADE
  1. Há muitos pessoas  que se orgulham da quantidade de livros que possuem, mas as vezes muitos destes livros podem ser dispensáveis.
  2. A pergunta certa não é: “quantos livros você tem?”,mas “ quais livros você tem?”
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III.      AS PERGUNTAS CERTAS A SE FAZER ANTES DE DECIDIR COMPRAR LIVROS
  1. Onde comprar livros?
  2. Quanto devo gastar?
  3. Como evitar comprar o livro errado?
  4. Como achar tempo para ler?
  5. Quais livros devem ter prioridade?
  6. Por onde começar?
IV.      SUGESTÕES PARA AQUISIÇÃO DE LIVROS
  1. Faça um planejamento para comprar seus livros- Cuidado com as visitas tentadoras nas livrarias.
q  Planeje quando vai comprar e quanto vai gastar
  1. Faça e mantenha atualizada uma lista dos livros desejados.
  2. Poupe dinheiro e crie um fundo para livros.
  • Decida e separe a percentagem destinada a aquisição.
  • Não importa o valor (decida o valor e viva dentro desta realidade)
  • Comece este planejamento agora
  1. No seu planejamento adquira o livro enquanto o dinheiro está disponível.
  2. Busque o conselho de outros que entendam de livros para não fazer uma compra errada.
  3. Nunca fique satisfeito com o tamanho de sua Biblioteca enquanto viver.
  4. Livros são caros! Não tenho como adquirir, o que eu faço? A igreja pode decidir montar uma Biblioteca através de doações e compra de livros usados!

  V.      SUGESTÕES PARA O USO DE SUA BIBLIOTECA
  1. Conheça o conteúdo de sua Biblioteca.
  2. Leia e estude estes livros, não apenas os tenha.
  3. Use sua Biblioteca, mas não seja escravo dela.

VI.      A RETENÇÃO DE SEUS LIVROS
  1. Seja rígido sobre emprestar livros. Há 3 razões para isso:
a.   Um livro é mais fácil sumir do que dinheiro.
b.  O que toma emprestado às vezes vai emprestar para outra pessoa sem te comunicar
c.   Quem toma emprestado e empresta a outros pode esquecer-se de cobrar ou simplesmente não o faz e você perde o livro.
  1. Se você emprestar, mantenha um controle, identificando quem emprestou e quando promete devolver.
  2. Se o livro não retornar em tempo razoável, cobre a pessoa. Se houver extravio não faça briga pelo livro. Existe risco conhecido em emprestar livros.

VII.      A CLASSIFICÇÃO DE LIVROS PARA SUA BIBLIOTECA
  1. Bíblias (versões diferentes)
  2. Línguas (dicionários, gramáticas, léxicos, Grego, Hebraico, Português)
  3. Teologia (Bíblica,Sistemática,Histórica,Contemporânea)
  4. Apologética (defesa da Fé,Evidências cristãs)
  5. História (Eclesiástica,Antiga,moderna,Medieval,contemporânea)
  6. Religiões e seitas (Grandes religiões do mundo,seitas,filosofias orientais,denominações modernas)
  7. Ética cristã
  8. Psicologia
  9. Evangelismo e Missões
  10. Educação Religiosa
  11. Ministério Pastoral
  12. Homilética
  13. Livros de sermões
  14. Livros devocionais
  15. Biografias
  16. Revistas especializadas
  17. Revistas  religiosas

sábado, 26 de novembro de 2011

COMO ESTUDAR A BÍBLIA - Joncilei Mendes Silva

Introdução ao estudo
I.    POR QUE ESTUDAR A BÍBLIA POR SI MESMO?
 
(Apostila Introdução a Exegese Bíblica,Bryan Bost e Álvaro Pestana)
r  Para não absorver a “Teologia”dos outros
r  Para não depender de maus comentários e exegetas
r  Para ter a Bíblia como critério da verdade
r  Para tirar do texto “o sentido comum”achando o sentido verdadeiro.
r  Para não usar a Bíblia como “texto-prova”.
r  Para cumprir a vontade de Deus
II.    RAZÕES BÍBLICAS PARA ESTUDAR A BÍBLIA
Vamos descobrir isto estudando a Bíblia. Através deste exercício veremos alguns benefícios que a Bíblia traz para os que a estudam.

Texto
Requisito
Benefício
Dt 17. 17 a 20
Ter por perto, ler todos os
dias, cumprir fielmente
Temer o Senhor, humildade, não se desviar, prolongar reinado
Js 1.8
Falar, meditar, observar
Prosperar,bem sucedido
Ed 7. 9,10
Dedicar-se ao estudo, à prática e ao ensino
Boa mão do Senhor sobre ele
Sl 1. 1 a 3
Medita constantemente na Lei do Senhor
Feliz, dá fruto no tempo certo, folhas não murcham, prospera no que faz
Sl 119. 9 a 11
Viver de acordo com a Palavra,
guardá-la no coração
Manter pura a conduta, não pecar contra Deus
Jr 15.16
 “comer” a palavra
Alegria e júbilo
Mt 7.24 a 27
Ouvir, praticar
Vida firmada, segura, resistente as tempestades

Jo 8. 31 a 32
Permanecer firme na Palavra
Conhecer a verdade

Jo 15. 7
Permanecer em Jesus, permanecer na Palavra

Pedidos atendidos

At 20.32
Ser santificado
Edificar e dar herança

Cl 3.16



2Tm 3.16 a17
Ensino, repreensão, correção e
instrução (sempre na Palavra)

Homem apto e plenamente preparado para toda boa obra

Tt 1.9
Apegar-se firmemente
 (como ensinado)

Capaz de encorajar
Refutar os oponentes


III.    MOTIVAÇÕES PARA O ESTUDO
r  Para tornar capaz de pensar por si mesm   o.
r  Para experimentar a alegria da descoberta pessoal.
r  Para capacitar-se a avaliar os estudos de outros.
r  Para apaixonar-se pela Palavra de Deus.
r  Para o seu crescimento espiritual.
IV.    COMO MÉTODO DE ESTUDO BÍBLICO ME AJUDARÁ?
·   Manejar bem a palavra da verdade (2Tm 2.15)
·   Evitar erros ao aplicar o trecho da Bíblia
·   Tirar versículo fora do seu contexto (Jo 16.24 com Tg 4.2,3)
·   Fazer a passagem dizer o que ela não diz. (Mt 4. 6 com Sl 91.11,12)
·   Dando ênfase exagerada a questões secundária. (Jo 2. 1 a 11 - vinho em água.... ficar nos detalhes)
·   Quando estudamos a Bíblia para saber o que diz não para fazer o que ela diz. Bíblia na mente mas não no coração nem nas atitudes. (Ex. Lc 13.15 )
V.    AS DIMENSÕES DA BÍBLIA
a.A Bíblia é um livro natural (humano): Pois nela há ingredientes que comunicam ao homem. Gramática, estrutura, forma literária. Tudo isto de importância para o bom estudo.
b. A Bíblia é um livro espiritual (divino): Ela deve ser lida e estuda como Palavra de Deus. Termos que comunicam de forma progressiva a verdade de Deus aos homens.
VI.    DOUTRINAS RELACIONADAS AO ESTUDO BÍBLICO
1.    Revelação
A Bíblia se apresenta como a verdade revelada de Deus. Revelada = desvendada, como o abrir de uma cortina para ver o que está por detrás. Ela revela a verdade.
2.    Inspiração
Os autores bíblicos foram em inspirados na sua escrita para ir aonde Deus queria que fossem e para produzir o que Deus queria que produzissem. Soprado por Deus – inspirado ou exalado por Deus. Esse hálito é o sopro do Senhor.
3.    Iluminação
E o ministério do Espírito Santo, que esclarece as verdades reveladas na Bíblia (Jo 16. 12-15). Atitudes que o cristão deve ter para ser iluminado pelo Espírito Santo para entender as Escrituras:
  • Pedir que o ES sonde nossos corações – Sl 139.23,24, Sl 26.2.
  • Confessar o que é necessário ser confessado – Sl 32.5 ; 51.2,7,10,17; 66,18; 1Jo 1.9
  • Pedir um coração receptivo, sedento e obediente – Sl 42.1,2; Pv 23.12; Hb 10.22.